“Imperador da Vale do Boi” – Entre os lideres do PMGZ agora também entre os lideres no G-Tag !!!
Imperador VB da Vale é no G-Tag® um touro simplesmente formidável para Peso aos 550 dias, figurando entre os 5 melhores do Pais no Programa G-Tag® com mais de 5.000 animais avaliados.
Como se não bastasse, encontra-se entre os 3 melhores animais do Programa para PE e para EGC. Sendo assim Imperador VB da Vale confirma através dos seus genes por que esta entre os melhores touros do Brasil para produção de animais pesados, precoces e com alto rendimento de carcaça, sendo ainda um dos 3 melhores no Sumario PMGZ.
Abaixo os comentários do Sr Epaminondas de Andrade e de Ricardo José de Andrade, da Vale do Boi sobre o Imperador VB da Vale:
Ficamos contentes com os resultados do Imperador no G-Tag®, é mais uma informação positiva para o 3° melhor reprodutor para IQG do Sumário Embrapa/ABCZ 2011, sendo o 2° melhor em coleta nas centrais de inseminação. O Imperador é TOP 0,1% para 07 (sete) características no Sumário. Seus produtos nos demonstram todos os dias essa força em desempenho de ganho e peso e sobretudo a qualidade de suas carcaças só aqui na Vale do Boi são 206 já nascidos, no Sumário são 117 em 09 rebanhos.
Programa G-Tag® e sua historia
1. Introdução
O Brasil tem o maior rebanho comercial do mundo, com cerca de 180 milhões de cabeças de gado e constitui em tamanho o segundo do mundo, após a Índia, sendo o segundo maior produtor de carne, com participação de 16,8% neste mercado, após os EUA, com 22,3% de participação. O rebanho norte-americano, por sua vez, é cerca de 54% do tamanho do rebanho brasileiro, indicando sua alta produtividade, em grande parte, pela inclusão de tecnologia molecular.
Nosso país é o maior exportador de carne do mundo com cerca de 29% do mercado global. A Austrália vem em segundo lugar, com 20%, e seu rebanho é 17% do tamanho do brasileiro. Os EUA compartilham 7% do mercado global, exportando principalmente para México e Canadá.
Em reuniões no exterior, pesquisadores de genoma bovino frequentemente referiram-se ao Brasil como “exportador de proteína” e a outros países como “exportadores de carne”. Esta imagem, começamos a modificar com o sucesso dos primeiros resultados das pesquisas que estão levando a pecuária a um novo patamar.
2. As empresas
A intervet/Schering Plough Animal Health está lançando sua divisão genômica em parceria com a empresa Genoa Biotecnologia SA. Como primeiro produto as empresas lançaram um programa denominado G-Tag® (acrônimo de “Genes & Traits for Animal Gain”) de marcadores moleculares desenvolvidos no Brasil pela Divisão de Genômica Bovina da Genoa em colaboração com o Centro de Genoma Bovino da Universidade de Alberta, Canadá. O programa de Marcadores Moleculares no rebanho Nelore, após 5 anos de Pesquisas, gerou os grupos de marcadores mais confiáveis do mercado, os quais chegam a explicar mais de 50% da variação da característica medida no campo, o que, por si só, de acordo com os maiores pesquisadores em biologia molecular no mundo, baseados em suas experiências anteriores, é uma influência extraordinária. A Genoa Biotecnologia é uma empresa brasileira, atuante no segmento pecuário desde 2002, e que atualmente ocupa a liderança no desenvolvimento de produtos e serviços para seleção genômica em bovinos. Possui uma divisão veterinária bovina, a antiga Indicus Biotecnologia, que foi incorporada à Genoa e cujo corpo técnico é formado por experientes geneticistas, biólogos moleculares e uma estruturada divisão de bioinformática. A empresa é uma sociedade anônima com investidores particulares e o BNDES, sendo líder no mercado de genotipagem de DNA no Brasil (80% dos animais Nelore registrados tem sua genotipagem processada pela Genoa, a qual possui um banco de DNA de 200 mil animais(as principais matrizes e reprodutores do Brasil estão arquivados no Banco de DNA da Genoa), contando ainda com a mais moderna plataforma de genotipagem na atualidade, a Illumina 500k, sendo capaz de realizar analises moleculares de centenas de animais com incrível velocidade, além de viabilizar a nacionalização das pesquisas genômicas de todas espécies, sem haver a necessidade de envio de material genético para laboratórios fora do país.
Concomitantemente, a Genoa concluiu o sequenciamento do Genoma do Nelore que será publicado na literatura científica nos próximos meses.
3. G-Tag®
O pioneiro na pesquisa genômica do Nelore
Visando melhorar a qualidade da carne e atender a necessidade dos criadores e empresas envolvidas na indústria da carne, a Genoa desenvolveu, junto com o Programa de Genoma Bovino da Universidade de Alberta, no Canadá, um projeto de pesquisa genômica que envolveu cientistas brasileiros e canadenses.
O G-Tag® é um programa de seleção genômica que foi desenvolvido no gado Nelore, no Brasil, e visa diversos traços de cinco características comercialmente importantes: Tolerância ao estresse, ganho de peso 550d(GP550d), Precocidade (PE), Acabamento de Carcaça (EGS) e Área de Olho de Lombo (AOL). A Genoa criou a Divisão de Genômica Bovina com forte equipe de bioinformática e em seguida celebrou consórcios com empresas agropecuárias compromissadas nos últimos anos com programas de melhoramento genético.
As lideranças destas empresas puderam expressar quais traços fenotípicos eram econômica e prioritariamente importantes serem amplamente expressos nos seus rebanhos.
A estratégia foi criar modelos que pudessem discriminar animais contemporâneos e polares na expressão dessas qualidades. Estes grupos de animais tiveram seu DNA exaustivamente estudados. Na Genoa os pesquisadores líderes foram os Drs. Flávio C. Canavez e Paulo S. L. Oliveira e, em Alberta, os Drs. Stephen Moore e Graham Plastow.
O primeiro traço fenotípico de estudo no rebanho Nelore foi docilidade ou tolerância ao estresse, estudo sugerido pelo Sr. Reinaldo Bertin, criador e industrial, durante uma reunião em 2005. Na época ele expressou que o comportamento dos animais considerados tolerantes ao estresse em relação aos mais estressados, traria ganhos impressionantes para o resultado da pecuária, em função de maior ganho de peso, fácil manejo e precocidade no acabamento de carcaça. Considerando que o abate de animais no país é de 100 mil cabeças por dia ou 40 milhões anualmente, ganhos de 7% a 20% no resultado do negócio, levaria a um impactante resultado econômico.