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Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (www.nelore.org.br)

Fazenda tocantinense é vencedora nacional do Prêmio MPE

“O negócio precisa dar mais que lucro. O lucro só se justifica, se a empresa traz benefícios para a sociedade e para os seus colaboradores”. É assim que o empresário e agropecuarista Epaminondas Andrade resume o sucesso nos negócios e foi com este pensamento que ele consagrou a Fazenda Vale do Boi como campeã nacional do Prêmio MPE Brasil de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas.

A premiação aconteceu em Brasília (DF), no último dia 23, e pela primeira vez uma fazenda do Tocantins ficou em primeiro lugar disputando com outras quatro empresas nacionais do ramo do agronegócio.  “Me gratifica muito este prêmio, porque foram avaliados vários itens, mostrando que o conjunto de ações trazem benefícios e resultados. Divido este prêmio com todos, entidades, clientes, colaboradores e fornecedores e espero que este reconhecimento traga mais destaque ao agronegócio tocantinense e que dê mais motivação aos nossos companheiros do campo”, relatou Andrade.

A Fazenda Vale do  Boi, localizada na cidade de Carmolândia, que fica a 20 quilômetros de Araguaína, na região Norte do Tocantins. O agropecuarista foi reconhecido entre os melhores do Brasil pelas boas práticas de gestão implementadas em seu negócio. “Que todos possam perceber que a organização, gestão, administração e gerenciamento podem trazer muitos resultados positivos e que estes benefícios atingem toda a coletividade. Não foi apenas a Fazenda Vale do Boi que ganhou, todo o agronegócio tocantinense foi reconhecido com este prêmio”, enfatizou Epaminondas Andrade, que também é membro da diretoria da Associação de Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT).

O prêmio MPE Brasil de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas visa incentivar o desenvolvimento e criação de ferramentas que possibilitem uma gestão empresarial de qualidade e que, por sua vez, estimulem a competitividade entre micros e pequenas empresas (MPEs).

O sistema de avaliação para a premiação engloba aspectos da gestão e resultados da empresa, estruturados em oito critérios: liderança, estratégia e planos, cliente, sociedade, informação e conhecimento, pessoas, processos e resultados, sob a forma de um instrumento adaptado às características das micro e pequenas empresas.

Fonte: Ascom ACNT

http://www.nelore.org.br/hgxpp001.aspx?2,1,129,O,P,0,PAG;CONC;3;25;D;10681;1;PAG;,

Divulgado resultado da primeira etapa Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças

A primeira etapa do 8º Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças, realizado pela Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), por meio da Associação de Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT), destacou os melhores produtores de nelore da região Norte do Estado.

(Foto: Maurício Bassani/ Divulgação )

Os três primeiros colocados foram Maria Elizabeth Pereira Dias e Outros, com nota final de 8.394,44; Wanderlei Monteiro de Araujo, com a nota 6.338,89; e Epaminondas de Andrade, com 6.315,28 pontos.

O evento aconteceu em Araguaína, no início de março, em duas etapas. A primeira foi a realização do julgamento das carcaças vivas, nos currais do Frigorífico Minerva, parceiro do evento. E na segunda fase foi realizado o abate técnico, quando ocorreu a avaliação da carcaça quente, feito logo depois do abate, onde foram verificadas medições, idade, peso e toda a estrutura do animal.

Em Araguaína abate de 297 animais de 11 pecuaristas da região Norte do Estado participam da primeira etapa do 8º Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças. “Com os abates nós conseguimos conquistar parâmetros de qualidade, melhoramento de carcaças e aumentando a qualidade da carne produzida. Com eles, vamos mostrar ao pecuarista que qualidade reflete em retorno financeiro maior”, disse a presidente da ACNT, Andrea Stival.

Sobre o Circuito Boi Verde

O Circuito Boi Verde é a única competição do gênero no país que visa orientar os pecuaristas quanto aos parâmetros de maior liquidez comercial vigente no Brasil. Durante a disputa, o pecuarista entra em contato direto com as práticas de produção e industrialização de carne de qualidade. O campeonato permite o mapeamento do desempenho frigorífico dos animais da raça Nelore no Brasil e países vizinhos. Além disso, proporciona a troca de experiências e a valorização dos pecuaristas.

http://www.atitudetocantins.com.br/?ctt=noticia.php&IdNoticia=5566
http://www.anoticia-to.com.br/noticias.php?IdNoticia=11162

Nelore Brasil: Araguaína (TO) recebe a primeira etapa do Circuito Boi Verde 2010

Um campeonato que avalia o desempenho frigorífico de animais criados em diferentes condições, contribuindo para o desenvolvimento da pecuária nacional.

Um campeonato que avalia o desempenho frigorífico de animais criados em diferentes condições, contribuindo para o desenvolvimento da pecuária nacional.

Em 2009 o Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças realizou 14 etapas . O campeonato passo por diversos Estados do Brasil e até pelo Paraguai, contando com números expressivos. 127 pecuaristas participantes e 9.232 animais avaliados.

Este ano a oitava edição do Circuito Boi Verde teve a primeira etapa realizada na cidade de Araguaína, a 300 km de Palmas, no Tocantins.

“É um estado que exporta bastante animais. Tem mais gado de cria. Precisa de parceiros frigoríficos.“ comenta Gilberto Alves, coordenador CBV.

A avaliação em vivo dos animais e o abate técnico aconteceram no frigorífico Minerva que contou com 11 pecuarista e 297 animais.

Os criadores do norte tocantinense prestigiaram a iniciativa e viram de perto o trabalho realizado por outra fazenda da região, todas produtoras de Nelore.

“Agente já começa a movimentar os pecuaristas no sentido de acordar para essa grande possibilidade aqui no Tocantins de produzir qualidade de carne, especialmente com Nelore, que é a nossa tarefa.” enfatiza Epaminondas de Andrade, da Fazenda Vale do Boi, bicampeã no Circuito Boi Verde em Araguaína.

Os parceiros da ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil) não deixaram de participar.

“A pecuária de corte e a pecuária de elite no Estado vem percebendo a importância destes abates técnicos.” , diz Andréa Stival, presidente da Nelore Tocantins (ACNT).

http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=10415036

Circuito Boi Verde 2010: primeira etapa é sucesso em Tocantins

Resultado animou os participantes e organizadores do campeonato que já marcaram outra etapa para junho

A 8ª edição do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças iniciou em Araguaína (TO) com o abate de 297 animais de 11 pecuaristas. Deste total de animais, 64,6% apresentaram até quatro dentes e 60% tiveram peso entre 16 a 20 arrobas.

O lote da Fazenda São João da Providência composto por 18 animais foi o vencedor do campeonato. A propriedade que pertence a Maria Elizabeth Pereira Dias e Doncélio Guimarães fica em Bernardo Saião. “Essa é a segunda vez que participamos do campeonato e consideramos importante mostrar ao mercado a qualidade do nosso gado, que é criado totalmente a pasto”, disse Doncélio.

Em segundo lugar ficou Wanderlei Monteiro de Araujo, proprietário da Fazenda Santo Expedito localizada no município de Araguaná. “O campeonato é uma ferramenta importante que desperta o interesse do pecuarista em aplicar genética no gado de corte e, com isso, obter um rebanho que produza carne com qualidade capaz de atender as necessidades do mercado, que está cada vez mais competitivo”, avalia.

O pecuarista Epaminondas Andrade, da Fazenda Vale do Boi, em Carmolândia, foi o terceiro colocado. Para ele, a etapa foi uma ocasião excelente para mostrar que o Norte do Tocantins possui grande capacidade em produzir carne com qualidade, especialmente com a raça Nelore. “Um dos pontos fortes do campeonato é que além de reunir os pecuaristas participantes, eles têm a oportunidade de acompanhar de perto o julgamento in vivo e o abate técnico e receberem orientações sobre como produzir carne com qualidade para atender a demanda do setor”, completa.

Ação conjunta com a ACNT

A etapa contou com a participação da Associação dos Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT), e de acordo com a presidente Andrea Noleto Stival, a entidade junto com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB)  desenvolve um trabalho de reforço junto aos produtores sobre a importância em participar de um abate técnico.  “Ao analisar a carcaça, o pecuarista tem um raio-X do que possui na fazenda e também do potencial de produção no Tocantins”, afirma Andrea. No ano passado, duas etapas ocorreram no Estado no município de Gurupi.

O gerente de produto da ACNB e coordenador do campeonato, Guilherme Alves afirma que os participantes ficaram empolgados com o resultado e já marcaram outra etapa para junho, durante a Exposição de Araguaína.

A segunda etapa do campeonato acontece nos dias 29 e 30 de março, na unidade do frigorífico Mataboi, em Santa Fé de Goiás (GO).

O Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças é promovido pela ACNB e conta com os patrocínios da Dow AgroSciences, da Coopers Saúde Animal, da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária e da Revista Dinheiro Rural. Esta etapa contou com a participação da ACNT e do Frigorífico Minerva.

Sobre o Circuito Boi Verde

O Circuito Boi Verde é a única competição do gênero no país que visa orientar os pecuaristas quanto aos parâmetros de maior liquidez comercial vigente no Brasil. Durante a disputa, o pecuarista entra em contato direto com as práticas de produção e industrialização de carne de qualidade. O campeonato permite o mapeamento do desempenho frigorífico dos animais da raça Nelore no Brasil e países vizinhos. Além disso, proporciona a troca de experiências e a valorização dos pecuaristas. (Informações da Ascom/Contatocom)

http://www.ogirassol.com.br/pagina.php?idnoticia=13368

Nelore Brasil: ACNB apresenta manejo da fazenda Vale do Boi

Na Fazenda Vale do Boi, o Nelore PO criado a campo convive em perfeita harmonia com os vaqueiros. São 3.700 cabeças no plantel. O bom relacionamento se deve ao manejo racional, livre de agressões.

“O animal mais tranquilo, menos estressado, é melhor para ganhar peso, convertendo melhor aquilo que ele come.” observa Epaminondas de Andrade, dono da Vale do Boi.

A apartação de bezerros, por exemplo, é feita sem qualquer tipo de stress causado ao animal. Apenas um vaqueiro é capaz de fazer o trabalho, segurando uma simples bandeira. Os bezerros obedecem as ordens do capataz como se fossem ensinados.

O resultado, obtido com o manejo racional do gado, permite à fazenda comercializar o rebanho dentro do mangueiro. A demonstração é feira aos poucos, para uma avaliação mais detalhada, na certeza de bons negócios.

A ACNB apoia esta iniciativa. A final, o temperamento é uma característica transmissível valorizando também o gado comercial. É o que acontece hoje no estado do Tocantins.

https://www.youtube.com/v/jnZ8S_rkTBs

Nelore Brasil: ACNB apresenta Fazenda vale do Boi e parceria

Na fazenda Vale do Boi, 1.600 ha de pastagens, a diversidade dos capins massai, mombaça e brachiarão contribuem para o bom desenvolvimento do Nelore PO. O plantel é formado por 3.600 cabeças criadas a campo.

“É melhor um animal de frame mais moderado, que terá menos exigência, desenvolvendo-se mais, com um acabamento mais precoce. Vai atender melhor a exigência do cliente que vai comer carne, aqui no Brasil ou do outro lado do mundo.” comenta Epaminondas de Andrade, proprietário da fazenda.

A Vale do Boi conta ainda com sistema informatizado de todo o plantel. Nele estão contidas todas as informações oficiais da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e é com base nelas que é elaborado o trabalho de seleção desenvolvido pela fazenda.

“Estes relatórios nos ajudam a determinar quais são os acasalamentos, rumo e direção da nossa seleção.” explica Ricardo José de Andrade, zootecnista e gerente da fazenda, sobre os dados fornecidos pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético dos Zebuínos).

Para manter a qualidade e uniformidade dos animais, a Vale do Boi recorre aos melhores reprodutores do país através de inseminação artificial . Também é feita a coleta de sêmen, na própria fazenda, dos reprodutores do próprio criatório, com DEPs positivas para ganho de peso e precocidade de acabamento.

Todo este trabalho de melhoramento genético tem o respaldo do convênio firmado entra a ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil) e a Associação de Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT).

https://www.youtube.com/v/owOFOnjMs1s

Genética melhoradora é essencial

Pecuaristas contam como o investimento em genética vem ajudando a melhorar o desempenho da raça nelore no Brasil

O Estado de S.Paulo

O pecuarista Luciano Borges Ribeiro, da Fazenda Rancho da Matinha, em Uberaba (MG), começou a investir no melhoramento genético de seu rebanho nelore no fim da década de 80. Nesta época, recorda, o zebu ainda não tinha desempenho, em termos de reprodução e produção de carne, compatível com as raças européias de gado de corte. ”O nelore não é uma raça tardia, como muitos acreditavam. O nelore estava tardio por falta de trabalho de seleção”, diz.

Ao mesmo tempo, a raça zebuína tinha a vantagem da rusticidade e do menor custo de produção. ”Fizemos cruzamento industrial, mas não foi tão satisfatório. Chegamos à conclusão de que o melhor cruzamento era de nelore com nelore”, diz. ”Havia um espaço para produzir nelore com genética de alto desempenho para carne e então iniciamos o trabalho com nelore PO voltado para melhorar os animais de rebanhos comerciais.”

O objetivo, diz Ribeiro, era produzir nelore precoce. ”O melhor caminho seria a partir de avaliações genéticas.” Por isso, o primeiro passo foi aderir a um programa de melhoramento genético. ”Há mais de 20 anos faço parte do Nelore Brasil, o programa oficial da ACNB (a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil).”

Para o pecuarista, uma das principais conquistas foi a redução da idade média do primeiro parto das fêmeas, de 36 para 24 meses. E ainda há o que melhorar. Na última estação de monta, diz, 72% das fêmeas emprenharam antes de 17 meses. ”Algumas com 12 meses. Isso significa que com 2 anos elas já estarão com bezerro. Isso não é nada extraordinário, mas é um desempenho compatível com as raças britânicas, como a angus.”

Na Fazenda Vale do Boi, em Carmolândia (TO), o pecuarista Epaminondas de Andrade começou seu plantel há cerca de 30 anos, com 300 animais. Hoje, o rebanho tem 4 mil animais, parte da criação é nelore PO e parte nelore de corte. ”Quando comecei tinha uma fazenda pequena, por isso precisava optar por um produto que tivesse valor agregado, para melhorar a rentabilidade.” O caminho também foi aderir a um programa de melhoramento genético. ”Crescemos e nos profissionalizamos. Hoje nos dedicamos quase integralmente à genética. A atividade de corte hoje é um complemento de renda.”

O programa, diz Andrade, tem um processo que controla os animais desde o nascimento. ”Pesamos e fazemos medições dos animais a cada 90 dias. Essas informações nos permitem que saibamos como está o desempenho do animal e dos pais em relação aos filhos”, explica. Além disso, o criador faz questão de participar de abates técnicos. ”É importante saber o que mercado está querendo.”

As melhorias, garante, são em todas as áreas. ”Há alguns anos nos preocupávamos mais com o ganho de peso. Mas não adianta o animal ser grande e pouco produtivo, com pouca fertilidade. A fertilidade implica que a vaca lhe dê um bezerro/ano, que seja bom de carcaça e acabamento de gordura. E isso vem melhorando.”

Esta seção, que tem por objetivo fomentar a raça nelore, resulta de parceria entre o Suplemento Agrícola e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB)

http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,genetica-melhoradora-e-essencial,199141,0.htm

Circuito Boi Verde tem 6 mil carcaças julgadas

O 4º Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças fechou o primeiro semestre de 2006 com chave de ouro. Somaram a marca de 6.129 mil cabeças, avaliados nos quesitos idade, peso e acabamento.

Em 2006, participam do Circuito sete Estados (ES, GO, MG, MS, MT, SP e TO), além do Paraguai. A estimativa da ACNB é atingir o número de 11 mil animais abatidos/avaliados nas 20 etapas previstas.

Realizado desde 1999, os abates técnicos já avaliaram 41.050 carcaças, de 874 criatórios.

O campeonato, que busca alcançar lotes cada vez mais padronizados, utiliza a nota ponderada para as características cronologia, cobertura de gordura e peso de carcaça é multiplicada por um indice que leva em conta o número de cabeças inscritas pelo produtor. Aplicado essa equação obtem-se os vencedores da etapa.

Única competição do gênero no País, o Circuito Boi Verde visa orientar os pecuaristas quanto aos parâmetros de maior liquidez comercial vigente no Brasil. Durante a disputa, o pecuarista entra em contato direto com as práticas de produção e industrialização de carne de qualidade. O CBV permite também o mapeamento do desempenho frigorífico dos animais da raça Nelore no Brasil e países vizinhos, além de proporcionar a troca de experiências e a valorização dos pecuaristas que se destacam no programa.

Confira as 9 etapas realizadas no primeiro semestre de 2006:

1ª Etapa  Nova Andradina/MS  Frigorífico Independência  20 a 22/3

Animais inscritos: 846

Animais classificados: 846

Pecuaristas participantes: 14

Medalha de Ouro (vencedor): Geraldo Aparecido Paleari

Medalha de Prata: Antônio Russo Neto

Medalha de Bronze: Santa Verginia Agropecuária e Extrativa Ltda

2ª Etapa  Anastácio/MS  Frigorífico Independência  23 a 25/3

Animais inscritos: 909

Animais classificados: 909

Pecuaristas participantes: 24

Medalha de Ouro (vencedor): Claudine Bobato Amorim

Medalha de Prata: Edgar Costa Marques Filho

Medalha de Bronze: Marcelo dos Santos Abraão

3ª Etapa  Campo Grande/MS  Frigorífico Independência  27 a 29/3

Animais inscritos: 835

Animais classificados: 835

Pecuaristas participantes: 15

Medalha de Ouro (vencedor): Kendi Shimada & Outros

Medalha de Prata: Raimundo Victor Costa Ramos Sharp

Medalha de Bronze: Walter Vieira Junior

4ª Etapa – GO – Mozarlândia  Bertim Alimentos – 17 e 18/04
Animais inscritos: 1.296 cabeças

Animais classificados: 1.296

Medalha de Ouro (vencedor): Luiz Augusto de Macedo Franco

Medalha de Prata: Marcos Vilela Rosa

Medalha de Bronze: Marconi de Faria Castro

5ª Etapa – GO – Goiania  Goias Carne – 25 e 26/04
Animais inscritos: 770 cabeças

Animais classificados: 770

6ª Etapa – MT – Tangará da Serra – Marfrig – 09 A 12/05
Animais inscritos: 996 cabeças

Animais classificados: 956

Medalha de Ouro (vencedor): José Olavo B. Mendes

Medalha de Prata: Agropecuária A. Giansante

Medalha de Bronze: Lucia A. J. Camara

7ª Etapa – TO  Araguaiana  Frigorífico Aragotins  07 a 08/6
Animais inscritos: 162 cabeças

Animais classificados: 162

Medalha de Ouro (vencedor): Marcio Contini

Medalha de Prata: Epaminondas Andrade

Medalha de Bronze: Mara Vilela Pereira da Silva

8ª – TO – Gurupi  Frigorífico Cooperfrigu  12 a 13/6
Animais inscritos: 136

Animais classificados: 128

Medalha de Ouro (vencedor): Paulo Naves

Medalha de Prata: Paulo Amaral Vasconcelos

Medalha de Bronze: Eugênio Menuci

9ª – ES  Colatina  Frigorífico Frisa  29 a 30/6
Animais inscritos: 228

Animais classificados: 227

Medalha de Ouro (vencedor): Arthur e Angelo Arpini Coutinho

Medalha de Prata: Arthur Arpini Coutinho

Medalha de Bronze: Rubens Garcia Rodrigues

Mais Info: Abate técnico

http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=199227
http://www.pecuaria.com.br/info.php?ver=829

PMGZ: a sigla do melhoramento genético

Revista ABCZ Nov/Dez 2005

Programa da ABCZ caracteriza a genética do zebu; banco de dados é o maior do mundo.

Epaminondas de Andrade ainda era um principiante na lida com a pecuária, em meados da década de 1970, quando já se preocupava em responder à pergunta: como se fazer o melhoramento genético de zebuínos? “Naquela época, um amigo criador, bem mais antigo do que eu, e com mais experiência, me disse que, se para selecionar gado PO, tivesse que fazer o Ponderal, ele preferia parar de criar. Fiquei assustado, surpreso”, lembra o pecuarista ao recordar-se das provas iniciais de ganho em peso da ABCZ, em 1968.

Atuante na região Norte do Brasil, Epaminondas disse notar que, a exemplo do passado, muitos criadores da atualidade ainda não se atentaram para o valor dos programas de melhoramento genético como ferramenta de trabalho. “Existe, e prevalece, a cultura antiga do olho, da pessoa que utiliza o touro registrado, grande e bonito, com um grupo de vacas registradas, e que acredita estar fazendo seleção”, disse o criador, proprietário da fazenda Vale do Boi, no município de Carmolândia, no Estado de Tocantins.

Na sua propriedade, o selecionador de gado nelore sempre registrou – outrora no papel, hoje no computador – todas as informações de seu rebanho, até mesmo dos animais cara limpa. “É o que chamamos atualmente de valor agregado”, ressaltou, ao comentar que traz consigo esse conceito a partir de sua experiência como administrador de empresas. “Sabemos a habilidade materna de cada vaca da fazenda, inclusive, do rebanho comercial”, disse Ricardo José de Andrade, filho do criador.

Pioneiro na utilização do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), Epaminondas de Andrade afirma que custos, receitas e índices de produtividade são termos incorporados ao seu negócio desde o início de sua atividade como pecuarista. “O rebanho evolui com mensuração”.

A ótica de trabalho do criador mineiro radicado no Tocantins rendeu dois pontos importantes em seu empreendimento. O primeiro deles é que, mesmo sem participar de pistas de julgamento, a genética da Vale do Boi está presente nos reprodutores que lideram o Sumário de Touros ABCZ/Embrapa; em segundo lugar, animais nascidos e criados na fazenda consagraram-se campeões em dois abates técnicos, na categoria Lote de Carcaça, realizados pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em Tocantins.

“O PMGZ permite com bastante precisão, baseado em critérios técnicos, identificar os melhores animais do rebanho, e direcionar cada grupo e característica dos mesmos de acordo com o mercado específico que o produtor quer atingir. São várias as características observadas pelo Programa, que busca atender as mais variadas demandas da pecuária”, afirmou Nelson Pineda, diretor Técnico da ABCZ.

“Seleção não é descartar um animal que nasce mancando de uma perna. Não é tão simples assim”, emendou Epaminondas de Andrade, ao se declarar um aprendiz de genética com base na teoria da “ervilha de Mendel”, e assumir que ocorreram diversas mudanças na área científica nesses seus mais de 30 anos como pecuarista. “Alguém pode até dizer que alcança algum avanço genético sem programa de melhoramento, mas é um avanço irrelevante para a pecuária atual”, afirmou.

Ciência

Com o mundo cada vez mais conectado entre si, a influência direta da economia global no destino do setor produtivo é ainda maior; tendência que leva à equação: aumento de produtividade versus redução de custos. “Incorporar tecnologia é fundamental para que os pecuaristas aumentem o ganho na seleção de seus rebanhos”, salienta Carlos Henrique Cavallari Machado, superintendente técnico-Adjunto da ABCZ.

Segundo ele, a pressão diária do mercado cobra maior eficiência dos criadores e, conseqüentemente, mais perspicácia no processo de produção. “O PMGZ identifica os melhores animais com maior probabilidade de acerto. Com isso, o ganho genético é mais acelerado. Aumenta-se os genes favoráveis no rebanho e diminui-se os não desejáveis”, explica o diretor Pineda, que vê nas estimativas de valores genéticos (VG) uma das grandes ferramentas geradas pelo PMGZ ao selecionador.

O ganho genético a que Pineda se refere foi o que o gerente da fazenda Morada da Prata, Fernando Garcia de Carvalho, objetivou para o plantel tabapuã da propriedade quando adotou o PMGZ. Na época, Carvalho era diretor técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT) e foi encarregado, também, de escolher qual o programa que seria adotado para raça com a oficialização da sua entidade.

“A base de dados do PMGZ é uma das suas grandes vantagens. Podemos comparar a tabapuã com outras raças zebuínas”, comentou o gerente da Morada da Prata, fazenda que completa sua 28ª Prova de Ganho em Peso, pela ABCZ. Atualmente, cerca de 25% dos animais tabapuã avaliados pelo PMGZ são pertencentes à Morada da Prata – a propriedade, localizada próxima à Batatais (SP), comporta 1.200 animais no total, sendo 500 deles matrizes.

“Existem clientes que querem animais com valor agregado. Os criadores geralmente são bons na seleção do ‘olho’, mas o PMGZ não faz seleção e, sim, melhoramento genético”, afirmou Fernando Carvalho, que há 13 anos atua na fazenda do interior paulista. Segundo ele, é importante o criador aliar o PMGZ ao Procan +, bem como incentivar e participar dos dias de campo promovidos pela ABCZ.

Carne e leite

O capixaba Carlos Fernando Fontenelle Dumans divide seu tempo entre o petróleo e a pecuária, mais precisamente com o guzerá NF. Engenheiro, Carlos Fernando trabalha na Petrobrás e ajuda a administrar a fazenda Fontenelle, localizada em Baixo Guandu (ES). Segundo ele, os animais da propriedade são todos provados em conformidade com os regulamentos das Provas de Leite da ABCZ. “Nos três currais da fazenda, uma vez por mês, é feita a pesagem oficial do leite por técnico da ABCZ para registro da produção leiteira”, comentou.

Adepta ao PMGZ, a marca NF tem sido destaque no Concurso Leiteiro da ExpoZebu desde 1992 quando atingiu produções como a das fêmeas Alvura NF (Reservada Grande Campeã), com 25 kg de leite/dia, sem ajustes, e Traíra NF (Campeã Vaca Adulta), com 31 kg/dia, ajustados para 4% MG.

Para reforçar o potencial de produção leiteira da raça guzerá, Carlos Fernando evidencia outros criatórios e cita como exemplo a quebra de recorde mundial do Concurso Leiteiro da ExpoZebu 2005, onde a fêmea Nagoia Taboquinha, registrou a maior produção de leite em torneios públicos da raça, com a produção média de 37,100 Kg/dia.

“Programas como o PMGZ são peças importantes para a seleção. Dão ao criador condição de verificar informações que vão servir para avaliar com maior eficiência as possibilidades de melhoramento genético do rebanho. É preciso dispor dessas informações para se melhorar a produtividade. Sem esse tipo de programa é muito mais complicado trabalhar com seleção”, reforçou Haroldo Fontenelle, que é tio de Carlos Fernando, proprietário da marca NF e ex-integrante do Conselho e do Colégio de Jurados da ABCZ.

Ambos acreditam que o gado guzerá desempenha bem a função de produzir carne e leite. Embora, o trabalho de reconhecer na seleção a dupla aptidão, segundo Carlos Fernando, não seja fácil. “É um desafio que programas como o PMGZ têm que superar”, sugeriu o engenheiro, “pois melhorar geneticamente o guzerá é um desafio permanente”, emendou.
Roberto Franco, criador de guzerá em Sales de Oliveira (SP) e Jussara (GO), reforça a tese de que o uso de um programa de melhoramento é peça indispensável para se fazer genética. “A base de dados da ABCZ é muito rica e as informações muito detalhadas. Isso nos dá tranqüilidade ao realizarmos a seleção dos animais da propriedade. É importante ter parâmetros detalhados quando se quer resultados eficientes e comprovados”, ressaltou.

Para Roberto Franco, que utiliza o PMGZ desde o seu lançamento, o programa tem evoluído muito, pois, atualmente, o criador tem acesso aos dados com maior facilidade. “É preciso saber como cruzar ou acasalar os animais para não correr o risco de descaracterizar o potencial do produto. E não adianta querer cruzar sem saber o que se está fazendo porque pode-se descaracterizar até a raça pura com isso”, alertou.

É para esse ponto que o diretor Técnico da ABCZ, Nelson Pineda, chama atenção, esclarecendo que as estimativas das DEPs em gado de corte e as PTAs em gado de leite, que correspondem a metade do VG, são o indicativos da probabilidade de um animal transmitir as suas qualidades a outro exemplar. “Participar do PMGZ, por si só, não significa que haverá progresso genético do plantel. Os dados utilizados e os reprodutores e matrizes eleitos são fundamentais no resultado”, recomendou Pineda. Segundo ele, uma coleta de dados sem precisão, e seriedade, é inválida e altamente prejudicial.

Importância do PMGZ

É o maior arquivo do mundo no que diz respeito a dados técnicos de bovinos. “Incialmente, o controle desses animais restringia-se a avaliações de características de padrão, como o tamanho das orelhas na raça indubrasil, nas primeiras décadas do século XX”, lembrou o presidente da ABCZ, Orestes Prata Tibery Júnior.

Percebendo a necessidade de ampliar as características avaliadas no zebu, a ABCZ iniciou, em 1968, as suas provas zootécnicas com a implantação do Controle de Desenvolvimento Ponderal (CDP), que trabalhou com medidas de quantidade, como os pesos em diferentes idades – através das Provas de Ganho em Peso (PGP). Naquela época, foram inscritos 996 animais, 448 machos e 548 fêmeas, sendo 531 da raça gir, 98 guzerá, 117 indubrasil e 250 nelore. No ano passado, a entidade contabilizou 142.279 animais inscritos no CDP, sendo 72.684 machos e 69.595 fêmeas.

Ao longo dos anos, a avaliação dos animais passou a levar em consideração características de valor econômico da produção, com vistas nos aspectos ambientais e sociais, o que incorporou ao PMGZ uma série de dados como a relação ossos/músculos, maciez e percentual de gordura na carne, fertilidade, resistência, avaliações de tipo (método EPMURAS) e outros. “Essa evolução do Programa demonstra o quanto nos preocupamos em atingir nosso objetivo, que é o de oferecer uma ferramenta ao criador que o auxilie na busca de um retorno econômico, aliado com maior contribuição social e menor impacto ambiental”, disse o superintendente Técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian.

Nova Fase

Há 26 anos, a Embrapa Gado de Corte é parceira da ABCZ, junto com o MAPA, na elaboração dos sumários de touros das raças zebuínas. O propósito dessa iniciativa foi disponibilizar, para as fazendas participantes do CDP, as avaliações de suas matrizes e animais jovens (machos e fêmeas). “Agora, evoluímos nessa parceria”, disse Luiz Otávio Campos da Silva, responsável pela equipe de melhoramento animal da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS).

Segundo ele, ABCZ e Embrapa vão trabalhar em conjunto no sentido de “unir” as informações disponíveis nos sumários de touros existentes no mercado. “A idéia é que, desta forma, além de ser oportunizado maior entendimento dos resultados das avaliações genéticas que aparecem nos sumários, haja um entendimento do processo do melhoramento como um todo”, reforçou Luiz Otávio.

De acordo com o especialista da Embrapa, o trabalho, entendido como uma prestação de serviço, será baseado na sinergia entre o corpo técnico da ABCZ e o corpo de gerência e manejo das fazendas, podendo se dar de forma isolada ou agrupada. “Esta união viabilizará a melhoria de todo o processo que se estende desde a definição dos objetivos, passando pela eleição do conjunto de características a serem trabalhadas, coleta dos dados, seguindo até a utilização das informações geradas, assim como na aplicação de critérios de seleção”, informou Luiz Otávio.
A maior otimização do Programa entusiasmou ainda mais o pecuarista Epaminondas de Andrade, que fez uma ressalva sobre a evolução das avaliações técnicas da ABCZ: “Hoje, aquele meu amigo que era resistente ao Ponderal, utiliza o PMGZ”.

Box 01
Passos para instalação de um programa de melhoramento genético
• Identificar todos os animais com numeração única e permanente;
• Definir o número de matrizes do rebanho;
• Definir o número de touros necessários;
• Definir os critérios de seleção a serem adotados, consoantes com as tendências e exigências do mercado;
• Estabelecer uma estação de monta, sendo sugerido a de 90 dias ou menos;
• Introduzir, quando necessário, variabilidade genética, evitando consangüinidade inicial;
• É ideal que se descarte as vacas e novilhas vazias, sendo outra opção o descarte das vacas que falharem duas vezes em três anos ou ainda, implacavelmente, as que falharem por dois anos consecutivos;
• Avaliar o desempenho de todos os animais nascidos, mesmo que portadores de defeitos;
Subdividir o rebanho em categoria de sexo e idade para facilitar o manejo;
• Manter sempre os animais até o momento da seleção em grupos de contemporâneos;
• Usar a balança para medir;
• Subdividir as pastagens para receber os lotes de acasalamento, maternidade e desmama;
• Proceder a uma desmama organizada;
• Criar índices próprios de seleção, atendendo demandas genéticas específicas;
• Cuidar para reduzir o intervalo entre gerações, usando touros e vacas jovens na reprodução e substituindo, sempre que possível, as vacas mais velhas por novilhas melhoradas;
• Selecionar os animais pelo desempenho individual, procurando sempre conciliar os maiores diferenciais de seleção (no caso de seleção para peso, kg acima da média do grupo de contemporâneos) com outros critérios de seleção;
• Não usar somente touros aparentados entre si na reprodução, evitando dessa forma consangüinidade em níveis prejudiciais;

Box 02
Vantagens do PMGZ
• Melhora a fertilidade do rebanho
• Evidencia os animais, mais precoces
• Melhora os índices de ganho de peso
• Diminui o intervalo entre gerações
• Coloca à venda animais testados, agregando valor aos mesmos
• Proporciona aos criadores produzirem animais prontos para abate mais jovens

Box 03
Controle Leiteiro
O criador que deseja iniciar o controle leiteiro em seu rebanho deverá entrar em contato com a ABCZ, através de nossos escritórios ou filiadas. Há também o sistema de credenciamento de controladores, que permite ao criador indicar técnicos de sua região para executar os controles mensais na propriedade, reduzindo em grande parte os custos do processo.
São requisitos básicos para iniciar o controle leiteiro em uma propriedade:
• Toda matriz deve possuir identificação (RGN ou RGD)
• A matriz deve estar com no máximo, 75 dias de parida no primeiro controle
• O primeiro controle deve ser feito após o 5º dia de parição
• O intervalo entre controles deve ser no mínimo 15 e no máximo 45 dias

Ao final de toda a lactação com mais de três controles, é emitido pela ABCZ o Certificado de Produção em Controle Leiteiro Oficial. Nesse relatório são demonstrados todos os controles realizados, o que permite apresentar um gráfico onde podem ser visualizadas a curva e a persistência da lactacão. É demonstrada também a produção de leite em até 305 dias e produção de leite em até 365 dias de lactação.

http://www.abcz.org.br/site/produtos/revista/index.php?cb_mes=11&cb_ano=2005&idrevista=29

Vale do Boi conquista ‘melhor lote de Carcaça’

Informativo Nelore Ago 2005

Etapas inéditas integram avaliações do primeiro semestre

Um desempenho impressionante. Essa é a avaliação a que se pode chegar ao analisar os resultados da terceira edição do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças no primeiro semestre deste ano. O Circuito, iniciativa da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) em conjunto com a Tortuga Cia. Agrária e Zootécnica e associações regionais de criadores de Nelore, acumulou sucessos quantitativos e qualitativos. Além do expressivo volume – 7.713 animais inscritos em 12 etapas, contra os 5.751 animais das 13 etapas do ano passado -, foram realizadas etapas inéditas que contribuíram para aumentar ainda mais a abrangência do Circuito.

“Entre o final do mês de fevereiro e a primeira quinzena de junho, a equipe técnica da ACNB acompanhou as etapas realizadas em seis Estados brasileiros mais a etapa internacional, ocorrida em Assunção, no Paraguai”, registra Eládio Curado de Vellasco Filho, gerente de produto da ACNB. “Com as avaliações que devem acontecer nos próximos meses nessas localidades, vai ser possível estabelecer parâmetros sobre as diferenças observadas nos rebanhos em diferentes estações”.

E é exatamente o que se pretende fazer no Tocantins. Essa é a primeira edição em que são promovidas etapas no Estado e a adesão tem sido tanta, que planeja-se promover outra etapa no mês de setembro. Os resultados impressionaram. “Nossa intenção agora é obter dados sobre o desempenho do rebanho no período de seca, que está por vir, e comparar os dados com os registrados no período das águas”, comenta Nilton Cesar Marques, secretário executivo da Associação dos Criadores de Nelore de Tocantins (ACNT), parceira da ACNB na organização do Circuito Boi Verde no Estado.

Nesse primeiro semestre, as etapas do Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças abrangeu os Estados do Espírito Santo (1 etapa – 260 animais inscritos), Goiás (2 etapas – 1.815 animais inscritos), Mato Grosso (1 etapa – 702 animais inscritos), Mato Grosso do Sul (4 etapas – 3.525 animais inscritos), Minas Gerais (1 etapa – 314 animais), Tocantins (2 etapas – 666 animais inscritos), mais a etapa internacional, realizada em Assunção, no Paraguai (1 etapa – 431 animais inscritos. Vale lembrar que os dados coletados sobre desempenho dos rebanhos nas plantas de abate contribuem para identificação de regiões potenciais para venda de touros Puros de Origem (PO) selecionados. Daí a relevância de uma iniciativa abrangente como o Circuito.  Acompanhe os vencedores das etapas de Araguaiana (TO) e Colatina (ES), ainda não publicados no Informativo Nelore.

12ª Araguaina (TO) – Frigorífico Boiforte
378 animais inscritos e 12 pecuaristas participantes

Melhor Lote In Vivo Campeão: Epaminondas de Andrade
Reservado Campeão: Sandoval Lobo de Cardoso

Melhor Lote Carcaça Campeão: Epaminondas de Andrade
Reservado Campeão: Sandoval Lobo de Cardoso

Mas info: Abate Técnico – Circuito Boi Verde