Na fazenda Vale do Boi, 1.600 ha de pastagens, a diversidade dos capins massai, mombaça e brachiarão contribuem para o bom desenvolvimento do Nelore PO. O plantel é formado por 3.600 cabeças criadas a campo.
“É melhor um animal de frame mais moderado, que terá menos exigência, desenvolvendo-se mais, com um acabamento mais precoce. Vai atender melhor a exigência do cliente que vai comer carne, aqui no Brasil ou do outro lado do mundo.” comenta Epaminondas de Andrade, proprietário da fazenda.
A Vale do Boi conta ainda com sistema informatizado de todo o plantel. Nele estão contidas todas as informações oficiais da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e é com base nelas que é elaborado o trabalho de seleção desenvolvido pela fazenda.
“Estes relatórios nos ajudam a determinar quais são os acasalamentos, rumo e direção da nossa seleção.” explica Ricardo José de Andrade, zootecnista e gerente da fazenda, sobre os dados fornecidos pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético dos Zebuínos).
Para manter a qualidade e uniformidade dos animais, a Vale do Boi recorre aos melhores reprodutores do país através de inseminação artificial . Também é feita a coleta de sêmen, na própria fazenda, dos reprodutores do próprio criatório, com DEPs positivas para ganho de peso e precocidade de acabamento.
Todo este trabalho de melhoramento genético tem o respaldo do convênio firmado entra a ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil) e a Associação de Criadores de Nelore do Tocantins (ACNT).